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Atenção primária à saúde: um guia para as operadoras de saúde suplementar

Entenda a importância e como colocar em prática a atenção primária à saúde em operadoras.
Atenção primária à saúde para operadoras de saúde | Amplimed

A atenção primária à saúde (APS) é o primeiro ponto de contato com o paciente, que abrange um conjunto de ações focadas em promover bem-estar físico, mental e social do indivíduo.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, a oferta de uma atenção primária à saúde acessível e focada no bem-estar da comunidade pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida.

Não é à toa que o SUS considera a atenção primária à saúde como a principal porta de entrada ao sistema. 

Afinal, é como se fosse um filtro para organizar as demandas que recebem e conseguir atender todos os níveis de quadros clínicos, dos simples aos mais delicados. 

Leia também: Como funciona a legislação de saúde suplementar no Brasil?

Mas, não apenas no SUS, a atenção primária à saúde também é uma excelente ferramenta na esfera das operadoras de saúde. 

Isso porque ela tem se mostrado uma ferramenta que, além de ser excelente na promoção do bem-estar, também reduz gastos totais em saúde e melhora a eficiência dos tratamentos.

Continue a leitura para saber mais sobre a atenção primária à saúde e como ela funciona dentro das operadoras de saúde:

Atenção primária à saúde para operadoras de saúde | Amplimed

Qual a importância da atenção primária à saúde?

O principal motivo pelo qual a atenção primária à saúde é importante é por ajudar a promover saúde e bem-estar da população. Afinal, ela atua diretamente na prevenção de doenças. 

E, se focarmos ainda mais nas operadoras de saúde, a APS também é indispensável, já que atua em ações que protegem os beneficiários para fortalecer o sistema de saúde, garantindo atendimento preventivo e continuado.

Esse atendimento costuma estar mais focado em divulgar recomendações e orientações sobre prevenção de doenças. 

Tende a buscar soluções para casos que já estão agravados e encaminhar os mais leves para consultas com especialistas que vão conseguir monitorar sintomas e possíveis causas. 

Esse caminho é definido pelo atendimento secundário, terciário ou quaternário. 

A atenção primária à saúde dá a possibilidade de entender quais são as principais dificuldades e demandas de um determinado grupo de pessoas. 

Somente assim é possível criar planos de combate para amenizar ou prevenir as mais variadas patologias já catalogadas.

Esse tipo de ação é extremamente importante para todo o sistema de saúde. 

Afinal, atua organizando a ordem dos serviços nas redes de saúde, desde de casos mais simples até os mais complexos. 

Por consequência, a operadora atua diretamente na redução de custos gerais de saúde. Com a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças em estágios iniciais, o resultado será intervenções menos custosas e haverá redução das hospitalizações evitáveis. 

Vale lembrar também que a coordenação dos cuidados na atenção primária pode evitar visitas desnecessárias a especialistas e até a serviços de emergência.

Atenção primária à saúde para operadoras de saúde | Amplimed

Quais os benefícios da APS?

O primeiro benefício direto é que a atenção primária à saúde ajuda a reorganizar todo o processo de atendimento, já que orienta a cuidar da origem dos problemas de modo a evitar que as doenças se agravem.

Além disso, a APS também direciona ações integradas de cuidado com a saúde e bem-estar do indivíduo. 

Isso quer dizer que uma equipe multidisciplinar estará preparada para atender de modo sistematizado e continuado, garantindo a satisfação dos pacientes e a organização da operadora de saúde.

Leia também: Guia da medicina integrativa: entenda o que é, importância e como aplicar

Mas não para por aí. A empresa ainda tem benefícios como: 

  • Melhora nas pontuações estabelecidas por órgãos reguladores da área da saúde;
  • Uso mais consciente do plano de saúde; 
  • Atendimentos mais dinâmicos e otimizados no setor de emergência; 
  • Melhoria nas estratégias feitas para ações de prevenção;
  • Redução da sinistralidade dos planos médicos; 
  • Atendimento assistencial e ocupacional se tornam parte um do outro; 
  • Renovação da visão de saúde e autocuidado na saúde brasileira, sobretudo uma nova forma de educar os brasileiros a lidar com questões corporais e mentais.

Por que operadoras de saúde devem investir na APS?

São três os principais motivos que levam a operadora a implementar a atenção primária à saúde. Saiba mais: 

Redução de custo com os atendimentos

Pacientes que já chegam ao atendimento com quadro clínico mais complexo necessitam de mais recursos para que a doença seja controlada e os sintomas amenizados. 

Se a operadora de saúde foca em ter atendimentos iniciais básicos e que também funcionam como uma forma de triagem, esses valores podem ser reduzidos. 

Isso engloba, principalmente, medidas como vacinação, aconselhamento sobre estilo de vida saudável e exames de rotina para diagnóstico precoce. 

Além disso, há mais algumas maneiras pelas quais a atenção primária à saúde pode ajudar a reduzir os custos das operadoras:

  • A atenção primária atua como ponto central para coordenar todo o cuidado que um paciente receberá.

Os profissionais de saúde terão todas as informações necessárias para evitar a duplicação de exames e procedimentos desnecessários. Isso reduz os custos associados a tratamentos repetidos ou desnecessários.

  • Os profissionais que trabalham diretamente com a APS orientam os pacientes sobre a utilização adequada de serviços de saúde. Assim, é possível reduzir custos com pronto-socorros e até internações hospitalares dispensáveis.

Com esses cuidados, a operadora de saúde, além de ajudar a evitar a progressão de doenças, reduz complicações e evita a necessidade de tratamentos mais caros.

Atenção primária à saúde para operadoras de saúde | Amplimed

Mais conhecimento sobre os beneficiários

Ao escolher a atenção primária à saúde, a empresa terá que fazer uma pesquisa e uma avaliação do perfil de todos que estão utilizando os serviços. 

Dessa forma, fica mais fácil de entender a faixa etária, problemas crônicos, históricos familiares ou de doenças anteriores. 

Essas informações vão permitir que essas pessoas recebam mais atenção e sejam cada vez mais incentivadas a cuidar da própria saúde.

Aumento da pontuação no Índice de Desempenho de Saúde Suplementar (IDSS)

Esse índice é composto por um conjunto de indicadores que medem qualidade em atenção à saúde, garantia de acesso, sustentabilidade no mercado e gestão de pessoas e regulação. 

Os resultados vão de 0 a 1 e são publicados de forma retroativa. 

É um dos mais importantes no ramo, sendo levado em consideração para posicionar uma operadora de saúde no mercado. 

Essa informação é utilizada mais tarde pela população que vai escolher uma empresa de assistência médica. 

É comum encontrarmos estabelecimentos que estão criando pacotes mais econômicos, mas totalmente focados nesse cuidado inicial justamente para se adequar nessa pontuação. 

_________

Agora que você já sabe o porquê investir em APS, precisa providenciar um planejamento para começar a aplicar esse serviço para os cooperados da sua operadora de saúde.  Saiba mais:

O que é necessário para oferecer atenção primária à saúde em operadoras?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar estabeleceu alguns padrões de atenção primária que precisam ser seguidos para que ela seja exercida nas operadoras, sempre com ações multiprofissionais e interdisciplinares. É necessário ter na equipe:

  • Um médico da família; 
  • Especialista clínico que já tenha tido alguma experiência com APS; 
  • Enfermeiro que tenha enfoque na saúde da família; e
  • Mais um profissional que tenha nível superior completo na área da saúde. 

Se o convênio ainda ofertar procedimentos diversos, deve contratar um segundo enfermeiro, mas a formação pode ser técnica ou superior. 

Isso é só o básico definido pela ANS, mas geralmente essas equipes precisam e são compostas também por nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. 

Fora essas exigências, ainda é necessário submeter a empresa ao Projeto de Atenção Primária à Saúde, criado pela própria agência e que fornece um certificado que cumprirá todas as normas estabelecidas. 

Além da parte burocrática e legislativa, as operadoras de planos de saúde precisam ficar atentas constantemente com três características atribuídas às APS:

Acessibilidade no primeiro contato 

É importante que, nesse momento, os beneficiários entendam o auxílio à saúde como algo mais acessível tanto na parte financeira, como na questão de horários e localização. 

Constância no atendimento 

Ainda que o primeiro contato já tenha se concretizado, é importante que o paciente faça visitas periódicas ao consultório ou ao centro hospitalar e que veja a instituição como fonte de assistência aos problemas de saúde que ele pode evitar ou até desenvolver futuramente. 

O vínculo é muito importante para que isso aconteça. Nesse momento, é importante aplicar técnicas de fidelização dos pacientes para garantir que eles vão voltar e que eles se sintam bem durante todas as consultas e procedimentos. 

Atendimento 360 graus 

A central que o paciente sempre deve procurar é justamente a que forneceu a atenção primária. 

Mas é esse mesmo local que deve ser responsável por fornecer diversificadas especialidades para que o assistido tenha acesso a técnicas e profissionais capazes de cuidar da melhor maneira possível do quadro clínico que ele apresenta. 

Também é fornecido encaminhamento para as especialidades necessárias e até suporte para internações domiciliares.  

Esse formato de atendimento busca uma visão mais conectada e integrada dos cuidados médicos. Sendo assim, é exigido mais gestão, coordenação e organização nos atendimentos e também nos ambientes de saúde.

Como a tecnologia pode ajudar sua operadora de saúde?

Dar conta de oferecer um bom atendimento e ainda se adequar a todos os requisitos necessários para aplicar atenção primária à saúde pode não ser uma tarefa tão simples assim.

A situação pode se agravar se os estabelecimentos de saúde ainda funcionarem de maneira manual e não contarem com um sistema de gestão que possa ajudar com:

A tecnologia faz parte do mundo da medicina não só para desenvolver novas pesquisas, descoberta de patologias e tratamentos menos invasivos, mas também para facilitar as tarefas do dia a dia e os avanços mercadológicos do setor. 

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