Clínicas médicas precisam ter a definição do tamanho da empresa antes mesmo de sua abertura. Fazer essa escolha facilitará na tomada de decisões em diversos âmbitos, sejam eles financeiros, estruturais, entre outros. Veja, neste artigo, como estabelecer esse porte.
Em um primeiro momento, definir o tamanho da sua clínica médica pode ser visto como algo meramente burocrático, e que interessa somente para o setor de contabilidade do seu empreendimento. Mas, na verdade, não deveria ser e nem parar por aí.
Nesse texto, a Amplimed vai te contar o que é porte de um negócio, como escolher o mais adequado para a sua empresa de saúde e como essa definição pode ser muito útil nas práticas do dia a dia e na expansão comercial.
O que é o porte de um negócio?
Toda vez que você ouvir falar sobre porte de empresa, saiba que estão falando do tamanho que aquele empreendimento tem.
Esse tamanho pode ser medido a partir de vários fatores diferentes, como o número de funcionários que trabalham nas áreas da companhia, capacidade de produção, valor anual de lucro ou até mesmo a receita bruta daquele estabelecimento.
Ainda que as atividades estejam iniciando e as portas tenham acabado de abrir para os pacientes, cada gestor pode usar de projeções e programações pré-estabelecidas para iniciar o funcionamento de acordo com objetivos, metas e expectativas de desenvolvimento.
De forma geral, o que determina o porte de um consultório é um dado referente ao tipo de movimentação financeira que aquele local terá.
Se você perguntar a um administrador ou então a um contador, eles te dirão que a métrica mais usada para definir o porte de clínicas médicas é o faturamento anual, pois assim fica mais fácil de compreender o tipo de tributação e também os financiamentos.
Por que é importante definir o porte de clínicas médicas?
Definir o porte de clínicas médicas é importante para entender e identificar o potencial econômico do estabelecimento de saúde. Essa informação está alinhada com toda a estrutura montada para a criação de uma empresa e para a manutenção dela ao longo dos anos.
Em 2021, o Governo Federal compartilhou uma pesquisa dizendo que mais de um milhão de empresas fecharam. Sobretudo por conta da pandemia. Então esse planejamento e o fato de agir com antecedência são atitudes importantes para quem empreende ou cuida da gestão de um consultório.
Saber e controlar o porte da instituição pode ser uma ferramenta interessante para não ocorrer o fechamento precoce.
Por onde começar?
Gestores de consultórios, centros clínicos e laboratórios precisam entender quais são as classificações existentes no mundo mercadológico quando o assunto é porte de clínicas médicas.
Hoje, são cinco tipos principais:
- Microempreendedor Individual;
- Microempresa;
- Empresa de Pequeno Porte;
- Empresa de Médio Porte;
- Grande Empresa.
Vamos observar detalhadamente cada um desses itens abaixo!
Microempreendedor Individual (MEI)
É muito utilizado por profissionais autônomos que possuem um faturamento anual de até R$81 mil. Além disso, nessa modalidade só é possível fazer a contratação de um único funcionário.
Existe um projeto de lei que está em tramitação no Congresso Nacional que defende o aumento de algumas regras e diretrizes para quem é MEI, a começar pelo faturamento que poderia chegar até R$130 mil reais e a permissão de contratar até dois funcionários para trabalhar na empresa.
Um ponto muito específico para quem está na área da medicina é que qualquer atividade considerada como intelectual não pode se agrupar ao MEI.
Como atividade intelectual pode compreender-se a formação acadêmica ou, em alguns casos, aprendizado técnico. E a medicina, como demanda muitos anos de estudo e prática, se encaixa como atividade intelectual.
Demais áreas da saúde também entram nesta gama, como psicologia, nutrição, fisioterapia, enfermagem, fonoaudiologia, farmácia, entre outros.
O MEI foi formulado, inicialmente, para atender muitos trabalhadores que antigamente ocupavam uma zona de produção muito informal.
A partir dessa nova categoria adotada no porte de empresas, quem antes não fazia nenhum tipo de recolhimento de imposto e nem contribuía com a previdência social, agora consegue adotar essa formalidade e ter acesso aos benefícios de contratos e créditos que um CNPJ oferece.
Microempresa (ME)
É um pequeno negócio que pode funcionar em diversas áreas, inclusive na medicina, desde que tenha um faturamento bruto anual de até R$360 mil.
Uma pesquisa recente feita pelo Atlas dos Pequenos Negócios do Sebrae informou que os pequenos negócios brasileiros geram renda de mais de R$420 bilhões por ano.
Isso demonstra que é um porte muito usado em todos os setores da economia e que há um bom desenvolvimento mercadológico nessa área.
Empresa de Pequeno Porte (EPP)
Se o consultório tem a expectativa de faturar ou até mesmo já fatura entre R$360 mil e R$4,8 milhões, o enquadramento dentro da EPP pode ser um bom caminho.
Nessa modalidade é permitido que o consultório tenha entre 10 e 49 funcionários. Uma das principais vantagens desse sistema é que fica mais fácil de pagar os impostos porque há a inclusão em um formato que se chama Simples Nacional.
Em outras palavras, é uma guia unificada que reúne todos os impostos devidos em um só pagamento. Tal documento tem a intenção de simplificar a vida do empresário.
Empresa de Médio Porte
As empresas de médio porte acabam se classificando em dois grupos, o Grupo III e o Grupo IV. Dentro dessas duas classificações, o seu estabelecimento de saúde pode ter um faturamento menor do que R$6 milhões, chegando ao teto de R$20 milhões.
Empresas de Grande Porte
Por fim, as empresas de grande porte são aquelas que têm uma receita anual de R$20 milhões para cima.
Saber de todas essas classificações já é um grande passo. Mas também é muito importante que você tenha auxílio de um contador nesse momento. A área médica é tão grande e tão cheia de possibilidades que existem empresas contábeis que se especializaram na área da saúde, e hoje atendem somente organizações que cuidam da saúde mental e física de outras pessoas.
Dessa forma, esses especialistas em ciências contábeis podem estar ainda mais preparados para lidar com o seu consultório, principalmente nesse momento de definir o porte do seu negócio.
Depois que o porte da empresa for definido, a informação ficará gravada e registrada no cartão CNPJ da empresa, um dos documentos necessários para abrir uma clínica médica.
Uma vez que o tamanho da empresa é resolvido, a manutenção dessa informação deve ocorrer de forma anual, já que a Receita Federal faz verificações a partir das declarações que cada pessoa jurídica precisa mandar no intervalo de 12 meses.
Algo muito comum de acontecer é um gestor abrir uma empresa na área da saúde com um porte pequeno e, ao longo do tempo e dos atendimentos prestados, conseguir conquistar mais pacientes, precisando expandir as atividades e, consequentemente, tendo que alterar o porte de faturamento.
Tipos de definições
Há duas maneiras principais para definir o porte da clínica médica. O primeiro deles acontece pelo critério de capacidade.
Ele não diz respeito à capacidade de pacientes que cabem no local ou a capacidade de armazenamento de medicamentos e recursos do ambiente. Mas está dizendo sobre o quanto aquela estrutura consegue produzir ao longo dos dias. Em outras palavras: o nível de produtividade pode determinar em qual enquadramento o consultório vai se encaixar.
Por isso há muitas conversas, cursos, palestras e até métodos para fazer com que cada colaborador consiga produzir em alto nível, uma vez que há impacto direto nos números e na performance geral da empresa.
A segunda forma de definir o tamanho da clínica é pelo meio financeiro. Nesse quesito não há uma importância tão extrema sobre quanto os colaboradores produzem, mas sim sobre o resultado disso e quanto de dinheiro está entrando e saindo na organização.
Você pode ter apenas 5 funcionários, mas o formato que a empresa tem operado gera um valor financeiro fora do comum. Isso tende a acontecer, por exemplo, com quem trabalha no formato de escala, seja para vender serviços ou produtos.
Como a Amplimed ajuda a organizar clínicas pequenas, médias e grandes
É importante que as informações financeiras, administrativas e tributáveis estejam sempre em dia e sejam do conhecimento do gestor da clínica.
É conhecendo essas informações e estando atento a elas que você vai saber quais normas deve cumprir, quais mudanças é preciso fazer e como as atividades do local, sejam as normais ou de expansão, vão afetar a burocracia do negócio.
Ter essa base de dados em um local de fácil acesso vai permitir que você possa consultar sempre que necessário. Também será possível definir ações de condutas, planejamentos e estratégias de mercado de uma maneira mais simples e fácil.
Se você opta por deixar tudo isso em formato manual e até manuscrito, pode ficar mais difícil ter esse acompanhamento.
Sem contar que esse formato é mais passível de erros humanos e falhas nos processos. Atrapalhando, assim, todo o fluxo de informações e estratégias.
Para que isso não ocorra, você pode recorrer ao sistema de saúde da Amplimed, que vai te dar mais controle e facilidade na hora de consultar e transmitir esses dados.
Além de todos os benefícios para o seu time de colaboradores da área técnica, a Amplimed reservou alguns recursos que cuidam especialmente dos setores financeiro, comercial, administrativo, contábil e da parte de gestão.
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