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Ética na medicina: importância, interpretação e novo código de ética

A ética na medicina é estipulada por um código específico da área. Esse documento é baseado em conhecimentos científicos atuais. Assim, ele garante respeito a vida dos pacientes, procedimentos seguros e cuidados essenciais prestados pelos profissionais da saúde. 

O código de ética na medicina é fundamental, pois os médicos lidam diariamente com situações que impactam diretamente a vida das pessoas. Entre elas, estão envolvidas questões polêmicas e tabus sociais, como o aborto, eutanásia, manipulação genética e levar em consideração as escolhas do paciente.

Por isso, o código de ética na medicina é um documento que padroniza e respalda o exercício da profissão de maneira justa e igualitária. Isso significa que o atendimento terá a mesma qualidade, independente da etnia e condição socioeconômica, do paciente.  

Nesse artigo, vamos falar mais sobre a ética na medicina, sua importância, interpretação e o que mudou no novo código de ética da profissão. Acompanhe. 

Qual é a importância da ética na medicina?

Os princípios éticos representados nesse documento permitem que os médicos trabalhem de forma honesta. Esse fator é importante em todas as profissões, mas no caso da medicina recebe um peso a mais, por lidar diretamente com a saúde e bem estar físico e mental das pessoas. 

Para conseguir esse resultado, é importante que os médicos coloquem as vontades e necessidades dos pacientes acima de qualquer outro fator. Dessa forma, outros quesitos que poderiam prejudicar a qualidade de vida das pessoas não podem interferir no tratamento, como o lucro, por exemplo. 

O Código de Ética na medicina traz benefícios para os profissionais e para os pacientes, pois funciona como uma lei e estipula regras que guiam os cuidados na área da saúde. 

Se esse documento não existisse, qualquer pessoa sem a qualificação necessária poderia atuar na medicina, colocando em risco a vida dos pacientes em situações mais graves, como em casos de cirurgia. 

A ética na medicina também regula polêmicas dentro da profissão. A pesquisa científica com humanos e alterações genéticas recebeu sua própria legislação. 

Esse avanço é muito importante, pois nos dias atuais é possível realizar exames que apontam predisposições genéticas para determinadas doenças, que podem afetar relações pessoais e profissionais do paciente. 

Por último, mas não menos importante, o código de ética na medicina garante que o paciente, seus familiares e responsáveis legais tenham direito de escolha no tratamento. Além disso, o médico deve transmitir todas as informações sobre a situação de forma clara e objetiva, para que a decisão seja tomada de maneira consciente. 

Como é feita a interpretação dos principais pontos do código de ética na medicina?

Ao longo de seus 14 capítulos, são abordados direitos, deveres e princípios da profissão dentro do código de ética na medicina. Além disso, o documento conta com 25 princípios fundamentais, 10 normas diceológicas, 118 normas deontológicas e 4 disposições gerais. 

Todos esses conceitos tem o intuito de guiar e orientar os médicos em suas ações no dia a dia. Sendo assim, além de estabelecer a conduta entre médico e paciente, eles também auxiliam no relacionamento entre profissionais. 

Abaixo, você verá alguns pontos relevantes dentro do código de ética na medicina:

Respeitar as necessidades do paciente

Os médicos lidam diretamente com a manutenção do bem estar e qualidade de vida dos pacientes. Por isso, é essencial respeitar as necessidades de cada pessoa e tratar todos que visitam o seu consultório com empatia. 

Ao tomar esses cuidados, é possível evitar a indicação de medicamentos que possuem um custo fora das condições financeiras do paciente, por exemplo. 

Também é necessário levar em consideração o momento cheio de incertezas e inseguranças que aquele paciente com um quadro mais grave pode estar vivendo. É necessário acolher, cuidar e tratar da pessoa para que a sua enfermidade seja amenizada. 

Tratamentos e diagnósticos mais assertivos 

Hoje em dia, é necessário integrar diversas metodologias para diagnosticar um problema de saúde no paciente. É preciso levar mais fatores em consideração, além do raciocínio clínico, econômico e a avaliação do prognóstico da pessoa. 

Como cada caso é um caso, é essencial trabalhar com métodos de triagem de diagnósticos relacionados a situação relatada pelo paciente, suas queixas e sintomas físicos. Assim, é mais simples formular hipóteses e testar intervenções mais eficazes. 

Para que o diagnóstico e o tratamento sejam o mais assertivos possível, o código de ética na medicina aconselha que o profissional use a concentração, conhecimento sobre a área, discuta com outros médicos e procure as melhores ferramentas mentais. 

Se certificar de que o paciente não está sendo prejudicado 

Não causar o mal para as pessoas é um dos princípios mais antigos da medicina, desde muito antes da profissão ser de fato regularizada. 

Porém, ainda são usados diversos tratamentos empíricos atualmente. Esses procedimentos podem prejudicar a saúde e bem estar do paciente, atrasar a identificação do diagnóstico e contribuir com possíveis complicações, que podem levar a morte do indivíduo. 

Sendo assim, desde as primeiras avaliações médicas, é necessário prezar pelo bem estar do paciente em todas as hipóteses. 

Como funciona o novo código de ética médica?

Houve uma revisão recente no código de ética na medicina. Nela, foram feitas algumas mudanças, principalmente em artigos que tratam do relacionamento entre médico e paciente e da inclusão de novas tecnologias que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Mesmo assim, o documento continua com a mesma quantidade de capítulos e temas. Veja abaixo algumas mudanças importantes dentro do código de ética médica:

  • Médicos devem ter o uso de redes sociais limitado, evitando a autopromoção. Sendo assim, os conteúdos devem ter cunho informativo
  • Previsão da utilização de meios técnicos e científicos disponíveis, com o objetivo de oferecer melhores resultados. Esse é um dos princípios médicos fundamentais 
  • Médicos com algum tipo de deficiência podem exercer a profissão e não devem ser discriminados. Nesses casos, serão respeitadas as limitações do profissional e a segurança do paciente
  • É proibido tratar qualquer pessoa sem consideração, civilidade, desrespeito a sua dignidade ou praticar qualquer tipo de discriminação 
  • Entre os médicos, é essencial que os profissionais se tratem com respeito, consideração e solidariedade

 

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