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Guia completo da prescrição eletrônica

Saiba o que deve constar em uma prescrição eletrônica, além de descobrir os motivos para começar a utilizá-la em sua clínica.

A prescrição eletrônica é um recurso indispensável para clínicas que desejam aumentar a qualidade e a segurança dos atendimentos

Ela facilita o contato com os pacientes e aumenta a adesão ao tratamento, o que se relaciona diretamente com um bom prognóstico. 

Por isso, a Amplimed oferece este recurso integrado ao sistema de gestão para clínicas e consultórios.  Neste texto, vamos falar dos 6 motivos para você utilizar a prescrição eletrônica ainda hoje. 

    Segurança para profissionais

    A teleconsulta se tornou uma alternativa para os atendimentos médicos durante a pandemia. A autorização do procedimento teve como intenção manter os atendimentos e reduzir o risco de disseminação do vírus entre médico e paciente. 

    Como uma solução própria para o cenário de distanciamento social, o atendimento remoto trouxe diversos benefícios para as clínicas médicas. 

    Na prática, os profissionais da sua clínica estarão seguros ao evitar contato com pacientes que potencialmente tenham a doença. Isso é positivo para o médico, mas também é importante para o paciente – que não precisará se deslocar até a clínica. 

    Para que a teleconsulta seja possível, é preciso garantir que o paciente possa obter as indicações de tratamento. Assim, a prescrição eletrônica é um recurso essencial, tanto para o cenário de pandemia quanto para o dia a dia da clínica. 

    Afinal, mesmo que você não atenda online nos próximos meses, a prescrição eletrônica garante a segurança da prática prescricional, uma vez que evita qualquer erro de interpretação, entregando alto nível de precisão na documentação emitida.

    fechadura virtual de segurança

    Segurança jurídica com prescrição eletrônica

    Outro aspecto importante sobre a segurança da prescrição eletrônica diz respeito à letra do médico. 

    A legibilidade do receituário é condição básica para que se garanta a qualidade e a segurança das prescrições. Por isso, o art. 11 do Código de Ética Médica (CEM) proíbe os profissionais de “receitar, atestar ou emitir laudos de forma ilegível”.  

    Embora o CEM faça referência aos laudos, a legibilidade é exigida para prontuários e prescrições. A alínea III do art. 6º do CDC, por exemplo, define como direitos básicos do consumidor “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços”.  

    Além disso, o módulo de prescrição é liberado apenas para cadastros de médicos e precisa do registro do CFM. Por isso, funciona com maior segurança que a prescrição em papel, que possibilita o uso fraudulento com maior facilidade. 

    Isso é possível, também, graças ao certificado digital, que garante a validade ética e jurídica da clínica e, no sistema Amplimed, possui assinaturas ilimitadas.

    Redução de custos

    A prescrição eletrônica contribui de forma significativa para a redução de custos operacionais na clínica médica. O impacto é provocado tanto sobre os custos financeiros quanto sobre os custos de tempo.

    A economia de recursos financeiros deve-se a uma importante redução no número de impressões, principalmente, se você utilizar o recurso junto com o prontuário eletrônico. 

    Prontuário eletrônico personalizável

    Você não precisará gastar na compra, no aluguel, tampouco na manutenção de impressoras. Além disso, economizará na aquisição de folhas e de outros materiais de escritórios utilizados para os prontuários e para as prescrições. 

    Da mesma forma, você não precisará de espaço físico para arquivamento de prontuário ou de prescrições. As vias originais desses documentos serão digitais, armazenadas em nuvem, com nível de proteção igual a dos bancos.  

    Em relação à economia de tempo, você perceberá uma redução no número de ligações e uma maior liberdade durante as consultas. 

    A primeira mudança deve-se à melhor compreensão das prescrições emitidas. Afinal, não será necessário que o paciente ou algum funcionário da farmácia faça contato com a clínica para se certificar da interpretação da prescrição. 

    Já a maior liberdade na consulta deve-se à digitalização da clínica. Você poderá conversar com o paciente sem precisar fazer manuscritos. Com o recurso de preenchimento automático do prontuário, você só precisará inserir alguns atalhos para registrar os dados do atendimento.

    Depois disso, basta acessar o módulo de prescrição e emitir o documento de forma segura e prática.

    mão segura um comprimido

    Aumento de adesão ao tratamento

    Além de levar maior segurança e de reduzir os custos para a clínica médica, a prescrição eletrônica aumenta a adesão ao tratamento. Isso ocorre, principalmente, porque a versão emitida pelo sistema facilita a interpretação por parte dos pacientes e do farmacêutico. 

    Assim, elimina-se uma barreira à aquisição e ao uso dos medicamentos.  Com a prescrição eletrônica você evita que o paciente precise retornar à clínica para conferir as informações no documento. Também evita que algum funcionário da farmácia ligue com a expressão clássica: “Doutor, não entendi o que está escrito aqui”.  

    A precisão nas informações é crucial para o bom andamento da relação entre a clínica e o paciente. Nesse sentido, a Resolução 67/2007 da Anvisa determina que a prescrição deve ser legível e não pode conter rasuras ou emendas.  

    Além desses aspectos técnicos, com a prescrição eletrônica e sem dificuldades para iniciar o tratamento, o paciente fará o uso dos medicamentos na posologia correta, sem confusões ou dúvidas quanto à quantidade ou aos horários. 

    Se eventualmente esquecer, bastará ler novamente a versão digital do documento. O que aumenta a praticidade ainda mais é que o paciente recebe a prescrição via SMS ou e-mail. 

    Dessa forma, pode efetuar a compra pelo próprio aparelho se tiver o aplicativo parceiro da Amplimed. 

    Receituário sem erros ou rasuras

    A prescrição digital tem diversas vantagens, mas a mais evidente é a precisão das informações. 

    Quando comparada com um receituário preenchido manualmente, você nota que a prescrição digital apresenta maior qualidade, clareza e precisão. Afinal, você não precisa se preocupar com a letra, com a caneta ou com o espaço da folha.  

    Na prescrição digital, tudo é precisamente definido na tela do seu sistema. Então, você assina eletronicamente e envia para o paciente. Claro, se for necessário, você também pode imprimir e assiná-la.

    Dessa forma, além de economizar tempo na consulta, a prescrição digital mostra ao paciente um cuidado adicional com a qualidade do serviço prestado. Trata-se da imagem oposta à daquela prescrição feita em papel amassado, com letra ilegível e escrita de qualquer jeito, não é? 

    Aliás, com a prescrição digital você também não suja o jaleco com tinta do carimbo ou da caneta.  

    Ao falar das rasuras na prescrição, não poderíamos esquecer do clássico: “Doutor, não entendi o que está escrito aqui”.  Lembre-se de que a clareza das informações registradas nos documentos médicos é imprescindível, conforme a Resolução 67/2007 da Anvisa traz em seu item 5.18.4:

    “A avaliação da prescrição deve observar: 

    a) legibilidade e ausência de rasuras e emendas.”

    Mas como você vai garantir que a assinatura de uma prescrição digital seja legítima?  Veja a resposta a seguir.

    tela de prescrição do sistema Amplimed

    Integração completa com o sistema de gestão

    O sistema Amplimed é especializado em prescrição eletrônica, e desenvolveu uma ferramenta que: 

    • Melhora a adesão ao tratamento médico;
    • Reduz os custos do atendimento;
    • Otimiza o tempo da consulta sem preenchimentos manuais.

    O atendimento mais eficiente se dá pelo maior tempo investido na escuta e no exame do paciente. Afinal, se você tiver o prontuário integrado com a prescrição eletrônica, não precisa ficar com a caneta na mão durante a consulta. 

    A digitação no computador, certamente, poupa muito tempo.  Esse recurso ainda facilita a criação de padrões prescricionais para que você emita mais rapidamente as prescrições. 

    Basta você salvar um modelo e, sempre que houver um caso semelhante, você acessa o padrão criado, altera as informações necessárias e emite. Você terá acesso:

    • A mais de 60 mil bulas de medicamentos;
    • Aos preços nas principais redes farmacêuticas;
    • A um tira-dúvidas exclusivo.

    Portanto, o sistema de prescrição da Amplimed oferece o mais alto nível de segurança e praticidade para gestão de clínicas médicas. 

    O que deve constar em uma prescrição eletrônica?

    A prescrição eletrônica é uma das tarefas mais comuns no cotidiano da prática médica. A emissão de uma receita médica, no entanto, pode gerar muitas dúvidas, principalmente, quando falamos de sua versão digital. Nosso objetivo é esclarecer:

    • As informações essenciais em uma prescrição médica;
    • Os principais tipos de receita médica;
    • Os principais erros na prescrição médica e a solução.

    Informações essenciais

    No Brasil, as principais diretrizes sobre a prescrição de medicamentos são as leis federais 5.991/73 e 9.787/99 e a Resolução 357/01 do Conselho Federal de Farmácia. Além desses, há outros documentos que orientam a prática, como a Cartilha de Prescrição Médica do CFM. 

    Em resumo, as informações indispensáveis na prescrição médica são:

    • Cabeçalho;
    • Identificação do paciente;
    • Identificação do fármaco;
    • Sub-inscrição;
    • Adscrição.

    Cabeçalho

    O cabeçalho da receita deve ser impresso. Inclui nome e endereço do profissional ou da instituição onde trabalha (clínica ou hospital), registro profissional e número de cadastro de pessoa física ou jurídica. Pode, ainda, conter a especialidade do profissional, desde que registrada em um CRM.

    Identificação do paciente

    A prescrição médica deve ser individualizada e precisa. Por isso, informar a data é essencial, porque garante o acompanhamento da validade do receituário. 

    Com isso, o profissional evita a recompra de medicamentos e a utilização de uma prescrição para outra condição de saúde. Dessa forma, o farmacêutico pode verificar a data e entender se aquela prescrição foi feita para os sintomas atuais do paciente.  

    A identificação é uma informação óbvia no receituário, mas ainda assim é preciso ter cuidado. Escreva o nome completo e legível do paciente. Assim, você garante que a prescrição será aceita, sobretudo, nos receituários especiais. 

    diversos remédios espalhados

    Identificação do fármaco

    Compreende o nome do fármaco, a forma farmacêutica e sua concentração. A via de administração também é uma informação primordial também, porque serve tanto para o paciente comprar o medicamento quanto para ele lembrar como deve ser administrado. 

    Mesmo que você oriente o paciente verbalmente, que o farmacêutico reforce a orientação e que essa informação conste na bula, é sempre bom evitar problemas para o paciente. Afinal, é mais fácil o paciente lembrar dessa orientação quando ela consta, de forma clara e legível, ao lado da posologia.

    Sub-inscrição e posologia

    A sub-inscrição designa a quantidade total a ser fornecida. Para fármacos de uso controlado, esta quantidade deve ser expressa em algarismos arábicos, escritos por extenso, entre parênteses. 

    Fica definido que as duas informações indispensáveis do medicamento são a identificação do fármaco e sua posologia. O paciente, assim, saberá qual remédio deve comprar e se é possível optar por um genérico. 

    Além disso, a posologia ajuda-o a lembrar da frequência de uso e quantas unidades serão necessárias para todo o tratamento, já que o tempo de uso também deve estar registrado na prescrição médica.

    Adscrição

    Você também deve incluir as orientações para o paciente. São informações adicionais que podem ser importantes para alguns casos. 

    Se for necessário, indique medicamentos para controle sintomático (como antitérmicos ou analgésicos) e determine as condições específicas para sua utilização. Também pode ser uma boa opção escrever a orientação para o caso de surgimento de reações adversas. 

    Modelos de prescrição eletrônica

    Os modelos de prescrição médica mais comuns reconhecidos pelo CFM são:

    • Receita simples;
    • Receita de controle especial;
    • Azul (ou receita B);
    • Amarela (ou receita A);
    • Receita renovável.

    O receituário simples é utilizado para a prescrição médica de anódinos, ou analgésicos, e os medicamentos de tarja vermelha. Tratam-se, portanto, daqueles que não estão sujeitos à retenção de receita.  

    A receita de controle especial é utilizada para a prescrição de medicamentos de tarja vermelha com a inscrição “venda sob prescrição médica – só pode ser vendido com retenção da receita”. 

    Alguns exemplos de substâncias prescritas nestas condições são as retinóicas de uso tópico, imunossupressoras e antirretrovirais, anabolizantes e antidepressivos, integrantes das listas C. 

    A receita azul ou receita B deve ser um impresso na cor azul que serve para a prescrição de substâncias psicotrópicas das listas B1 e B2 da Portaria 344/98

    A receita amarela ou receita A é um impresso na cor amarela utilizado para a prescrição médica das drogas listadas em A1 e A2 (entorpecentes) e A3 (psicotrópicos). Essas receitas só podem conter um fármaco. 

    A receita renovável é particularmente útil para doentes crônicos. Tem a intenção de evitar o deslocamento do paciente para unidades de saúde e hospitais apenas para a obtenção de nova receita. Você deve utilizá-la com base em requisitos específicos.

    Prescrição eletrônica: um passo para o futuro

    A prescrição eletrônica garante maior qualidade nos seus atendimentos, com segurança, redução de custos, maior adesão ao tratamento e inovação. O poder deste recurso é ainda maior quando está integrado a outras ferramentas que digitalizam a sua clínica. 

    O sistema médico Amplimed possui todos os recursos necessários para você transformar sua clínica. O software conta com:

    • Agendamento online;
    • Prontuário eletrônico;
    • Pesquisa de satisfação otimizada;
    • Prescrição eletrônica;
    • Módulos personalizados por especialidade médica;
    • Módulos de gestão de estoque;
    • Faturamento TISS e mais.

    Diante dessas possibilidades, não assuma o risco de deixar sua clínica de fora do mundo digital, obtenha agora mesmo a prescrição eletrônica e todos os recursos necessários para transformar o seu atendimento.

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