O mapa de risco hospitalar é uma representação gráfica com o objetivo de fazer com que todos que trabalham no local tenham uma visão melhor de sua estrutura. Falando especificamente da área da saúde, esse documento é necessário, pois as instituições podem ter diversos fatores de ameaça para seus colaboradores.
Dessa forma, os envolvidos podem pensar em estratégias de precaução em locais que são considerados mais perigosos dentro do ambiente de trabalho. Por isso, o mapa é considerado um dos recursos mais eficientes quando o assunto é segurança do paciente.
Em cada espaço dentro da planta há um círculo que representa as ameaças que podem ocorrer naquele meio. De acordo com a Portaria Federal 25/1994, os riscos ocupacionais podem ser químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidente. Além disso, podem ser classificados como grau pequeno, médio ou grande.
Muitas vezes, essas ameaças são inevitáveis, mas o mapa de risco pode reduzir sua gravidade, além de melhorar a organização, planejamento e cuidados essenciais com pacientes e funcionários. Veja tudo que você precisa saber sobre o assunto nesse post!
Para que serve o mapa de risco hospitalar?
O principal objetivo do mapa é identificar e mostrar para os colaboradores quais são os possíveis riscos e ameaças dentro do ambiente de trabalho. Isso serve para que a equipe que precisa trabalhar nesses locais aumente os cuidados necessários.
Além de evidenciar os riscos, a empresa também precisa fornecer os equipamentos de segurança adequados para cada tipo de espaço.
Sendo assim, para que a ferramenta cumpra seu papel, é necessário que a empresa compreenda a importância e função do mapa de risco, e faça um planejamento antes de executar essa ação.
O primeiro passo é determinar quais são os riscos que precisam ser eliminados com mais urgência e quais são os acidentes mais comuns na sua empresa. Assim, você passa a compreender melhor a situação do seu negócio e pode executar o trabalho com mais clareza.
Quais são as vantagens dessa classificação?
É essencial que sua empresa invista na criação de um mapa de risco dentro do hospital para que você possa manter um bom funcionamento. O primeiro passo para garantir que os pacientes da clínica sejam bem atendidos é também proporcionar segurança e bem-estar para os seus colaboradores.
Você sabe que não é fácil conquistar a confiança dos pacientes, não é mesmo? Por isso, ao receber esse mérito, é necessário executar estratégias para mantê-lo.
Preservar a qualidade de vida dos pacientes deve estar em primeiro lugar na lista de objetivos da clínica e são pequenos detalhes dentro da gestão de riscos que vão fazer com que seus pacientes escolham sua clínica e não a do concorrente.
Como criar um mapa?
A criação do mapa de risco é feita pela Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) juntamente com a Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST). Você também pode optar por contratar profissionais especializados para elaborar esse documento.
Mesmo que montar um documento com todos os ambientes do hospital ou clínica seja uma tarefa bastante trabalhosa, é possível fazer com que a quantidade de acidentes diminua drasticamente.
Segundo a Organização Mundial do Trabalho, acontecem mais de 700 mil casos como esse por ano no Brasil, que gasta cerca de 70 bilhões de reais com eventualidades trabalhistas, de acordo com o Ministério da Previdência.
Quais são as ameaças mostradas no mapa?
As ameaças são classificadas por cores para facilitar o entendimento de todos. Vamos explicar melhor como os grupos de perigos são divididos abaixo:
Grupo 1
Definido pela cor verde, marca os riscos físicos dentro do ambiente hospitalar, como altos níveis de frio ou calor, umidade em excesso e ruídos.
Grupo 2
Representado pela cor vermelha, apresenta os riscos químicos, como exposição a odores fortes ou tóxicos, fumaça e gases.
Grupo 3
Determinado pela cor marrom, possui riscos biológicos, como a presença de insetos ou outros animais nocivos.
Grupo 4
Demarcado pela cor amarela, corresponde a ameaças ergonômicas, como precisar levantar peso constantemente ou lesão por esforço repetitivo.
Grupo 5
Delimitado pela cor azul, contém a má preparação do ambiente de trabalho, como iluminação inadequada e não utilização de equipamentos de segurança.
E como funciona o grau de risco?
Em um desenho de um mapa de risco, é possível identificar a presença de círculos grandes, médios e pequenos. Os tamanhos diferentes determinam a gravidade do risco, que pode ser leve, moderado ou elevado.
Assim como as cores, essas determinações permitem que a leitura do mapa seja simples e todos possam compreendê-la rapidamente.
Além disso, a planta precisa ser refeita caso haja mudanças no ambiente, como novas máquinas, saídas ou entradas.
Outro ponto importante é que a Norma Regulamentadora 1 determina que descumprir o protocolo pode gerar multas para a empresa.
Agora que você já sabe a importância do mapa de risco para um hospital e como começar a criar o seu, fique de olho no Instagram e blog da Amplimed e não perca nenhuma novidade do mercado da saúde!