A prescrição digital é uma solução atual e revoluciona a forma como médicos e gestores de clínicas emitem receitas médicas.
O documento substitui o papel por um sistema eletrônico, o que traz agilidade e confiabilidade ao processo, além da praticidade para todos os envolvidos.
Por isso, vamos esclarecer todo tipo de dúvida que você possa ter a respeito da prescrição eletrônica, além de mostrar como sua utilização otimiza a rotina dos profissionais de saúde. Confira!
- Como funciona a prescrição digital?
- Assinatura digital e validade jurídica
- Quais receitas podem ser digitais?
- Quais medicamentos não podem ser emitidos por via prescrição digital?
- Quanto custa uma receita digital?
- Quais são os principais benefícios da prescrição digital?
- Segurança avançada
- Praticidade e agilidade no atendimento
- Integração e eficiência operacional
- Transforme a rotina da sua clínica e o atendimento com a prescrição digital gratuita!
- Perguntas frequentes
Como funciona a prescrição digital?
A prescrição digital é um documento eletrônico que permite aos médicos a emissão de receitas online. Ela substitui a receita em papel, sendo emitida por meio de sistemas que permitem ao profissional o registro sobre o tratamento prescrito, como:
- Nome do medicamento;
- Dosagem;
- Modo de uso;
- Tempo de tratamento.
Isso acontece através da integração desses sistemas a plataformas que viabilizam o envio da receita para o paciente ou para a farmácia. Inclusive, a prescrição digital é aplicável a medicamentos controlados — desde que de acordo com as regulamentações que explicaremos mais adiante.
Veja a seguir, então, como a prescrição digital funciona por meio de alguns componentes-chave, como a assinatura digital médica e a certificação digital:
Assinatura digital e validade jurídica
A assinatura digital garante a validade jurídica da prescrição eletrônica. Funciona como uma assinatura convencional, baseada em criptografia, o que restringe qualquer alteração do documento após sua emissão.
Para ser válida, a assinatura digital precisa contar com um certificado digital ICP-Brasil — pois garante autenticidade, integridade e autoria ao documento.
O certificado funciona como um documento virtual que valida a identidade do médico, e também proporciona segurança jurídica para que a prescrição tenha o mesmo valor de uma receita em papel.
Além disso, existe a validade jurídica da prescrição digital, que está regulamentada pela Resolução CFM nº 2.299/2021 e pela RDC 429/2020 da ANVISA.
A RDC 429/2020 regulamentou a prescrição eletrônica e a utilização de assinatura digital durante a pandemia, permitindo sua ampla aceitação jurídica.
Já a Resolução CFM nº 2.299/2021 complementou a regulamentação anterior e definiu regras claras sobre a validade da prescrição digital, a utilização da certificação digital e os requisitos técnicos que as plataformas precisam atender.
Ela estabelece que, para que a prescrição digital tenha validade, deve constar a assinatura digital do médico com certificação ICP-Brasil e também o alinhamento às normas de segurança da informação para proteger dados sensíveis do paciente.
Quais receitas podem ser digitais?
A maioria das receitas médicas pode ser emitida eletronicamente — inclusive, medicamentos de uso comum e controlados.
A Resolução RDC 357/2020, da ANVISA, estabelece diretrizes para a prescrição digital de medicamentos controlados para que certos itens de controle especial sejam prescritos de maneira eletrônica, desde que sigam os requisitos legais.
Esses medicamentos podem ser de uso contínuo, como os de controle para hipertensão ou diabetes, e até mesmo alguns de uso psicotrópico com baixa dependência, que, sob certas condições, podem ser prescritos digitalmente.
Entretanto, a Portaria 344/1998, do Ministério da Saúde, regulamenta as substâncias sujeitas a controle rigoroso, como entorpecentes e psicotrópicos de alto risco, que não podem ser prescritos por meio digital.
Tais medicamentos, como morfina, anfetamina e outros que apresentam alto potencial de abuso ou dependência, continuam restritos à receita física, a fim de garantir o acompanhamento seguro.
Portanto, para que a prescrição de medicamentos seja válida em formato digital, é necessário que o medicamento se enquadre nas categorias autorizadas.
Quais medicamentos não podem ser emitidos por via prescrição digital?
Conheça algumas substâncias que só permitem a emissão de receita física de acordo com a Portaria 344/1998, do Ministério da Saúde:
- Morfina (e outros opioides fortes);
- Fentanil;
- Metadona;
- Codeína (quando usada em combinação com outras substâncias controladas);
- Clonazepam (e outros benzodiazepínicos, quando utilizados para tratamentos de dependência química);
- Anfetamina (e seus derivados);
- Metanfetamina;
- Cocaína (em todas as suas formas);
- Piperidina;
- Rivotril (clonazepam em doses altas e outras substâncias com potencial de abuso);
- Oxicodona (em doses controladas);
- Lisdexanfetamina.
Devido ao potencial de abuso e dependência, a prescrição exige controle para evitar uso indiscriminado e garantir que o tratamento ocorra sob acompanhamento médico próximo.
A Portaria 344/1998 também determina que, devido a esses riscos, deve-se usar uma receita física, com as devidas anotações do médico para garantir o rastreamento e controle.
Quanto custa uma receita digital?
Os custos associados à implementação da prescrição digital podem incluir a aquisição de certificação digital e a utilização de plataformas especializadas. No entanto, a Amplimed oferece uma solução totalmente gratuita, ideal para clínicas de todos os tamanhos.
Com a receita digital gratuita da Amplimed, sua clínica pode começar a emitir prescrições digitais sem custos.
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Quais são os principais benefícios da prescrição digital?
A prescrição digital carrega benefícios que melhoram a eficiência administrativa e garantem mais segurança para os pacientes. Veja os principais pontos a considerar:
Segurança avançada
A prescrição digital elimina riscos associados à receita em papel. A redução de erros de interpretação, comum devido à legibilidade da escrita médica, diminui as chances de medicação errada.
Além disso, com o uso de assinatura digital certificada (como a certificação ICP-Brasil), garante-se a autenticidade da receita, o que previne fraudes e a falsificação de receitas.
Inclusive, para medicamentos controlados, isso representa um avanço contra o abuso de substâncias.
Praticidade e agilidade no atendimento
Médicos podem emitir uma receita em poucos cliques e enviá-la diretamente para o paciente, sem a necessidade de papéis e deslocamentos. Isso acelera o tempo de consulta e elimina o risco de perda ou extravio de documentos.
Integração e eficiência operacional
A integração da prescrição digital e sistemas de gestão da clínica é, via de regra, simples de fazer. Isso facilita o acompanhamento de tratamentos, consultas e medicações prescritas, além de ajudar médicos a oferecer cuidados personalizados.
Vale destacar, ainda, a otimização do fluxo de trabalho e a centralização das informações, que ajudam na gestão de estoques e na redução de erros administrativos.
Leia também: O que você perde por não usar uma receita digital com certificação
Transforme a rotina da sua clínica e o atendimento com a prescrição digital gratuita!
A prescrição digital surgiu para modernizar a rotina de qualquer clínica, pois oferece uma experiência segura e confortável para os profissionais de saúde e os pacientes.
Com a solução da Amplimed, sua clínica pode adotar a prescrição digital de forma gratuita. Além de garantir economia de custos com papel e armazenamento físico de receitas, você elimina riscos com documentos extraviados e melhora a comunicação com os pacientes.
Implemente a prescrição digital na sua clínica, e aproveite todas as vantagens dessa tecnologia!
Perguntas frequentes
Conheça as principais dúvidas e as respectivas respostas sobre a prescrição digital.
A prescrição digital deve conter uma assinatura eletrônica com certificação ICP-Brasil e estar de acordo com as normas do CFM e da ANVISA, como a RDC 429/2020.
Os requisitos incluem a certificação digital ICP-Brasil, o uso de sistemas compatíveis para emissão das receitas e o cumprimento das regulamentações aplicáveis, como a RDC 429 e a Portaria 344.
Medicamentos de uso comum e grande parte dos controlados podem ser prescritos digitalmente, seguindo as diretrizes da RDC 357/2020.
Veja também:
- O que você perde por não usar uma receita digital com certificação
- Certificação digital para profissionais de saúde: o que é e como obtê-la
- Receita médica digital: entenda a ferramenta que garante praticidade para sua clínica médica
- Guia completo da prescrição eletrônica
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